Seu navegador não suporta java script, alguns recursos estarão limitados. ENEAGRAMA DAS PERSONALIDADES, CONTEXTO, CONCEITOS E CRÍTICAS. - N5 Treinamentos

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Pela observação e pela ciência, foi possível à humanidade constatar a existência de algumas leis da natureza que fazem referência a um grau de organização e de ordenação do cosmos, aplicáveis no macro e no microcosmo. Das condições climáticas favoráveis à uma plantação de soja, passando por um sistema informatizado que, no embarque aéreo, determina nosso humor pela leitura de nossas expressões faciais, até numa lista das enzimas necessárias ao rejuvenescimento da pele, podemos observar um grau de organização e ordenação nos fenômenos naturais. Evoluímos à medida que vamos assimilando as relações causais, classificando-as, descrevendo-as e até replicando-as. 

No processo de construção do conhecimento, é normal ocorrerem rupturas ou subdivisões no campo de pesquisa e na atuação dos respectivos agentes. A física, por exemplo, que se partiu em física clássica e física quântica; também a ciência Psicológica – que hoje pode ser chamada de Psicologias, até o século XIX era apenas um tema, dentre vários, da Filosofia e da Medicina.

Em todas as áreas da ciência, constatamos um recurso denominado metodologia acadêmica, uma espécie de crivo institucional/científico. Constatamos também que este crivo se comportou como um verdadeiro obstáculo para relevantes descobertas ao longo da história, por exemplo, o corte de orçamento para teses que apresentavam novas fontes de energia renováveis, bem como do orçamento para testes de novos medicamentos com custos muito abaixo dos anunciados pelas indústrias farmacêuticas. Funciona basicamente assim: instituições, representadas por profissionais de notório saber, apreciam/testam as proposições de forma “isenta”, ao final, estas recebem ou não a chancela da instituição. Nesse processo, as propostas aprovadas são incluídas no acervo e até implementadas; algumas são colocadas na prateleira com status de “Alternativas” e outras são simplesmente vilipendiadas. A Acupuntura e Quiropraxia, por exemplo, são vistas como técnicas alternativas pela ciência Médica, assim como remédios homeopáticos para a ciência Farmacológica. Canais de notícias em mídias sociais são vilipendiados por alguns profissionais das ciências Jornalística e Jurídica.

Na mente humana não é diferente, existem comprovações de um grau de organização e ordenação validados cientificamente. Objeto de estudo da Medicina e da Psicologia, a mente existe a milhares de anos, e sua substância, que aqui vou denominar Personalidade, é obtida pelo resultado da interação de fatores genéticos/epigenéticos (temperamentos) e ambientais (experiências de vida). Já é ponto pacífico entre os cientistas que a Personalidade é composta pelo conjunto de pensamentos, respostas emocionais e atitudes característicos de um indivíduo.

CONCEITO DE ENEAGRAMA DAS PERSONALIDADES

Sobre o conteúdo deste artigo, decidi incluir algumas questões consideradas polêmicas, temas que até então só eram colocados para discussão nos meus cursos de Eneagrama. Ratifico que não tenho nenhuma pretensão de gabaritar conceitos e muito menos de esgotar qualquer discussão a respeito de temas subjacentes ao Eneagrama. Meu principal compromisso é com a didática.

Conceito sintético baseado nos textos do criador Oscar Ichazo: Eneagrama das Personalidades é uma teoria psicológica científica, de abordagem transpessoal, que propõe uma descrição sistemática da psique humana através da lógica do Tetralema (ação-reação-função-resultado); que apresenta um método para a redução do Eu (Ego) e iluminação suprema (Teose), pela aplicação de técnicas pedagógicas e terapêuticas. Ele acrescenta ainda que, as leis da Trialética se diferenciam das leis da Causação (ação-reação-neutro), por dispor de princípios lógicos de identidade.

Meu conceito sintético baseado na minha práxis: Eneagrama das Personalidades É uma teoria psicológica alternativa, uma doxa filosófica, que sistematiza nove personalidades básicas, tipificando-as através da descrição de fixações, conexões psicodinâmicas e traços comportamentais. Oportuniza o Autoconhecimento e o Autodesenvolvimento porque nos despe de nós mesmos, ao mesmo tempo que nos mostra os caminhos para mais autenticidade e paz interior.

CONTEXTO HISTÓRICO

A Psicologia como ciência teve seu início no final do século XIX. A primeira pessoa a se referir como Psicólogo foi Wilhelm Wundt, ele fundou o primeiro laboratório dedicado exclusivamente à pesquisa psicológica, ciência denominada Psicologia Experimental, na Alemanha de 1879. No mesmo período histórico, Sigmund Freud, que foi um dos precursores da denominada Psicologia Aplicada, com sua formação, seu intelecto, sua capacidade de auto-observação, aliados à relação profissional com Josef Breuer, formulou conceitos inovadores para seu tempo. A propósito, nos primeiros anos, suas teses foram fortemente vilipendiadas pelos cientistas acadêmicos. Com ressalvas ao grande enfoque dado à libido, é inegável que Freud, mesmo sendo considerado um outsider – haja visto os aspectos fronteiriços entre Psicanálise e Psicologia, é um dos maiores responsáveis pelo sucesso do que hoje chamamos de Ciência Psicológica. Psicólogos de diversas abordagens fazem uso do vocabulário criado por Freud e Carl Jung, seu quase sucessor na Psicoanálise. Jung, após divergências teóricas, rompeu com Freud, desencadeando o surgimento de uma nova abordagem, a Psicologia Analítica, também chamada de Psicologia Junguiana.

Uma das subdivisões da Ciência Psicológica está relacionada à amplitude do seu objeto de estudo. A Psicologia Transpessoal (Espiritual) é uma escola da Psicologia considerada por Maslow como a "Quarta Força da Psicologia", sendo a primeira força a Psicanálise (Inconsciente), seguida da Psicologia comportamental (comportamentos observáveis), e a terceira a Psicologia humanista (o indivíduo e seus valores).

O entendimento da Personalidade como algo dinâmico e consistente pode ser uma das buscas mais antigas da humanidade. A palavra provém do termo latino persona, que significa “máscara”. Nas peças da Grécia e Roma antigas, os atores encenavam seus papéis usando máscaras; cada máscara representava uma personalidade separada. Desde a antiguidade, muitas teorias foram propostas para explicar as diferenças básicas entre os indivíduos.

TEORIAS DA PERSONALIDADE

 

Abordagens Psicodinâmicas: Forças inconscientes determinam o comportamento, na busca pelo alívio das tensões biológicas e cognitivas.
Psicoanálise --> Psicanálise Sigmund Freud
Psicologia Individual Alfred Adler
Psicologia Analítica Carl Jung
Necessidades e Tendências neuróticas Karen Horney
Abordagem do Ciclo Vital: Estágios sucessivos onde, em cada um deles, temos de lidar bem ou mal com uma crise. Foco em fatores psicossociais.
Teoria da Identidade Erik Erikson
Abordagem dos Traços: Conhecendo os traços pode-se predizer como a pessoa se comportará numa determinada situação.
Autonomia funcional dos motivos. Expressões faciais.   Catalogou aprox. 18 mil traços. Gordon Allport
Elementos básicos pela Análise Fatorial - 16PF Raymond Cattell
Cinco Grandes Fatores (BIG FIVE): neuroticismo, extroversão, abertura à experiência, socialização e realização. McCrae & Costa
Traços biológicos – relação entre duas dimensões: introversão/extroversão e estabilidade emocional. Hans Eysenck
O modelo dos 6 fatores (HEXACO): honesto/hipócrita, emotividade, extroversão, socialização, realização, abertura à experiência. Michael Ashton e Kibeom Lee
Abordagem Humanista: interesses e valores humanos são primordialmente importantes. O livre-arbítrio consciente e o potencial individual oferecem uma ideia lisonjeira e otimista da natureza humana.
Hierarquia das necessidades Abraham Maslow
Teoria da Autoatualização Carl Rogers
Abordagem Cognitiva: concentra-se nos caminhos pelos quais as pessoas conhecem o seu ambiente e a si mesmas, em como percebem, avaliam, aprendem, pensam, tomam decisões e solucionam problemas.
Teoria do Constructo Pessoal George Kelly
Abordagem Comportamental: foca no comportamento observável, ou seja, como as pessoas respondem a estímulos externos.
Teoria do Reforço  
Abordagem da Aprendizagem Social: admite variáveis cognitivas internas que fazem mediações entre estímulos e respostas, o que não existe no sistema de Skinner.
Teoria da Modelagem Albert Bandura

 

Obedecido o senso das proporções, poderíamos dizer que o Eneagrama das Personalidades é uma abordagem que está contida no conjunto das Psicologias Aplicadas, uma teoria da personalidade com enfoque Transpessoal. Entretanto, o Eneagrama não é reconhecido pela academia como uma abordagem científica da Psicologia, e sim como teoria/técnica alternativa, mesmo valor dado à teoria das 12 Camadas da Personalidade do Filósofo Olavo de Carvalho. O CFP também não reconhece nenhum teste de personalidade baseado no Eneagrama.

O Eneagrama das Personalidades faz uso de vários termos e teorias da Psicologia e Filosofia. A visão dicotômica entre Eu Verdadeiro e Eu Falso vem de tradições filosóficas muito antigas. As conexões psicodinâmicas, as relações parentais da infância e os mecanismos de defesa, evidenciam as contribuições de Freud e Anna Freud. Os arquétipos e os tipos psicológicos de Jung prestam grande contribuição para a caracterização dos traços, ambos distribuídos entre os nove tipos do Eneagrama. As estratégias de enfrentamento adotadas pelos indivíduos na primeira e segunda infância, ambas também distribuídas nos nove tipos,  remetem principalmente às contribuições de Adler e Karen Horney com suas respectivas teorias da personalidade. Por fim, as propostas de desenvolvimento e transformação são um conjunto de práticas propostas por diversas abordagens da Psicologia, por religiões Cristãs e por tradições consideradas místicas.

Desenvolvida por Oscar Ichazo, a teoria do Eneagrama foi amplamente difundida em todos os continentes a partir de seus primeiros alunos. Cláudio Naranjo, Helen Palmer, Richard Riso e John Bennett merecem destaque porque foram os primeiros a publicar livros e ministrar cursos fora da escola de Ichazo, chamada Arica Institut. Desde a década de 80, vários alunos dos cursos de Eneagrama fazem o mesmo que os primeiros alunos fizeram, que é compartilhar seu aprendizado para obter ganhos financeiros; conduta essa moralmente aceita e replicada também em outras áreas do conhecimento. Algumas escolas acrescentam elementos autênticos, outras adaptam a teoria à linguagem do ambiente em que estão inseridas (acadêmico, religioso e empresarial), enquanto outras, seguem reduzindo a teoria a uma mera descrição estereotipada, sem nenhuma relação com as ciências que embasam a Teoria do Eneagrama.

Com o objetivo de trazer racionalidade e moralidade ao uso do Eneagrama, na década de 1990, pesquisadores da Universidade de Stanford - EUA estabeleceram uma sequência de dez diretrizes que devem ser consideradas pelos profissionais que se propõe a utilizar o Eneagrama das Personalidades. A saber:

  1. Conheça a si próprio primeiro.
  2. Desenvolva a aceitação e compaixão pelas diferenças entre as pessoas.
  3. Ajude os outros a descobrirem o seu Tipo; não lhes diga qual Tipo eles são.
  4. Quando outro Tipo disparar uma reação negativa, assuma a responsabilidade pela sua emoção. Olhe para o seu próprio Tipo, tentando encontrar a chave.
  5. Não estereotipe, não creia que somente certos Tipos são adequados.
  6. Lembre-se que o Padrão de Comportamento não é tudo que somos e sim algo a ser amadurecido.
  7. Esteja pronto para abrir seu coração para cada Tipo, não sua mente crítica.
  8. O Eneagrama não é um jogo. É uma realidade sobre a natureza humana. Trate-o com respeito.
  9. Melhor usa o Eneagrama quem começa a se libertar das limitações de seu Tipo e vai além dele, buscando uma conexão com o Criador.
  10. Não existe Tipo 10.

A N5 Treinamentos segue todas as orientações de Stanford, também as compartilha em seus cursos, exemplificando-as e reforçando a necessidade da adesão incondicional. 

Na minha opinião, são dois os maiores motivos para o Eneagrama das Personalidades não ocupar um papel de maior relevância na prateleira das terapias psicológicas, primeiro, o fato de ainda existirem disputas formais e informais sobre sua patente, o que dificulta a análise pelas academias de ciências humanas; segundo, a ausência de organizações isentas, que poderiam orientar as melhores práticas de ensino e pesquisa.

 

O SÍMBOLO DO ENEAGRAMA

A definição da origem do símbolo do Eneagrama é motivo de muitas controvérsias. Gurdjieff, através do jornalista e escritor Ouspensky, apresenta o símbolo ao ocidente, como um de seus achados que ocorreram por ocasião de sua peregrinação pelo oriente médio. Gurdjieff relatou que aprendeu sobre o símbolo em um monastério Sufi, na Turquia, denominado Irmandade Sarmoung. Oscar Ichazo, que não poupa adjetivos para menosprezar os ensinamentos de Gurdjieff (Quarto Caminho), explica que o símbolo provém de formas (selos) estudadas pela Escola pitagórica (500 a.C.) e pelos matemáticos platônicos (300 a.C.). A comunidade do Eneagrama encontrou uma solução para não reverberar esta e outras teses contraditórias entre Gurdjieff e Ichazo, ambos já falecidos; as escolas de Eneagrama remetem a origem do símbolo aos povos da mesopotâmia, mais precisamente aos sumérios, em 2500 a.C.

Mais importante do que saber quando o símbolo foi criado, é compreender o seu significado. Praticamente todas as escolas ensinam que o símbolo do Eneagrama é formado a partir de três signos, sendo que cada um deles possui um significado distinto, mais precisamente, cada signo representa um princípio, uma lei, a saber:

ENEAGRAMA SIMBOLO N5 ENNEAGRAM

 

No símbolo do Eneagrama, cada um dos 9 segmentos de reta recebe uma flecha na extremidade. O primeiro conjunto de flechas obedece a sequência 9-6-3, destacando o triângulo. O segundo conjunto de flechas destaca a héxade e obedece   a sequência 1-4-2-8-5-7-1, determinada pelo resultado de (1÷7) que dá 0,14285714285714285714285714285714285714285...

SIMBOLO ENEAGRAMA ENNEAGRAM N5

É importante ressaltar que estas flechas foram acrescentadas ao símbolo na década de 1970, como parte da teoria do Eneagrama das Personalidades de Oscar Ichazo. Digo isso porque os números arábicos foram criados no século V d.C., centenas de anos após o símbolo ser encontrado também na famosa biblioteca de Alexandria. 

 

AUTOCONHECIMENTO PELO ENEAGRAMA

Cada um dos nove pontos do símbolo do Eneagrama faz referência a um tipo básico de personalidade. Toda a teoria do Eneagrama é composta por 108 (cento e oito) variações de perfis. As complexidades da mente humana e os fatores ambientais que modelam e alteram a personalidade estão todos abarcados na teoria do eneagrama, espetacularmente relacionadas a interconexão dos pontos e à direção das respectivas flechas.

De cada perfil (Eneatipo) é possível realizar uma descrição ampla das motivações, fixações emocionais e cognitivas, bem como as tendências comportamentais do indivíduo. O nível de precisão na descrição dos traços é maior do que qualquer teoria psicológica reconhecida.

O método mais indicado para a tipificação é o da autoidentificação, onde o aluno, após conhecer a teoria e as características de todos os perfis, recebe a oportunidade de tomar algumas decisões importantes: Assumir seus pontos fortes, acessar suas motivações outrora reprimidas da consciência e encarar seus pontos fracos. De maneira alegórica, é como despir-se diante de si e dos outros.

É ponto pacífico entre várias teorias da psicologia a necessidade de acessar, assumir e acolher os nossos “fantasmas interiores”. Afinal, se algo foi reprimido pela psique, é porque existiu um motivo para tal. Para apoiar o indivíduo no processo de visitar o que foi reprimido, faz-se necessário o psicólogo ou psicanalista. O Eneagrama das Personalidades não propõe uma Clínica. A meu ver, somente profissionais habilitados pelo CRP (Conselho Regional de Psicologia) ou órgãos afins, poderiam atuar como terapeutas.

Diante deste cenário, onde os alunos do curso de Eneagrama experimentam uma sequência de Insights, as consequências são imprevisíveis, e podem gerar diversos caminhos contraproducentes. Principalmente no ambiente organizacional, é comum as pessoas adotarem condutas dissimuladas na busca de benefícios próprios. Listo aqui as principais condutas e consequências após o término de um curso de Eneagrama, em ordem decrescente de eficiência e eficácia para o indivíduo e para o meio em que este está inserido.

1º) A autoidentificação foi correta. A pessoa decide ampliar a busca por si mesma, vai aos poucos tomando consciência dos processos mentais e cognitivos que a sabotam. Sofre inicialmente com a mudança nas condutas, mas mantém-se obstinada no processo de autodesenvolvimento.

2º) A autoidentificação foi correta. A pessoa prefere permanecer na zona de conforto, reprimindo lembranças do curso e evitando assuntos constrangedores.

3º) A autoidentificação foi correta. A pessoa faz um recorte dos pontos fortes do seu perfil para justificar suas condutas para si e para outros, sejam elas boas ou ruins.

4º) A autoidentificação foi incorreta. A pessoa se sente segura com a identificação, e de maneira involuntária, começa a ampliar as condutas que pertencem ao falso perfil, ampliando assim o obscurecimento ôntico.

5º) A autoidentificação foi propositalmente incorreta. Essa dissimulação é uma estratégia de defesa muito comum no ambiente organizacional.

6º) A identificação foi imposta por terceiros. Mesmo que a identificação esteja correta, as chances do aluno se comprometer com o autodesenvolvimento são mínimas.

 

ENEAGRAMA COMO RECURSO EM PROCESSO SELETIVO

Creio que a maior diretriz em um processo seletivo seja a busca pela aderência entre perfil da vaga e perfil do candidato. São várias as ferramentas disponíveis para se traçar o perfil comportamental de candidatos. É ponto pacífico entre os psicólogos e recrutadores que os testes de autorrelato trazem enorme insegurança para a caracterização do indivíduo, haja visto que não é raro os candidatos adaptarem suas respostas às expectativas externas. Assim sendo, todo o peso da identificação do Eneatipo recai sobre o recrutador que está diante de uma pessoa até então desconhecida, contexto esse que aumenta a complexidade da identificação.

Bons profissionais de R&S validam os resultados dos testes com outros testes comportamentais (entrevistas, testes projetivos, grafologia e dinâmicas). Deste modo, se o teste de Eneagrama for um dentre outros testes, também se o selecionador dominar a técnica da identificação de Eneatipos, não vejo problemas no uso do Eneagrama em processos seletivos. A N5 Treinamentos possui um curso específico para identificar perfis. O nome do curso é ENEAGRAMA APLICADO AO CONHECIMENTO DO OUTRO.

 

ENEAGRAMA E AUTODESENVOLVIMENTO

Nos tornarmos seres humanos melhores é o que de mais justo e nobre podemos fazer por nós e para o nosso legado. Partindo da premissa que o homem é constituído por quatro dimensões ( física, emocional, mental e espiritual), o Eneagrama, assim como a psicologia, a filosofia, a neurociência, a confissão, a oração, nos mostra como é possível experimentar a felicidade nas quatro dimensões humanas.

METODOLOGIA DOUGLASNOLETO N5 ENEAGRAMA

 

A figura acima está sendo desenvolvida por mim desde 2017, inicialmente era só para uso pessoal. Esse diagrama, que aqui chamarei de mandala da N5, serve de mapa para as pessoas que desejam persistir em sua jornada pelo autoconhecimento e transformação. Ao centro, as quatro dimensões humanas; nas extremidades da mandala, as expressões da felicidade em cada dimensão; e no meio, signos/palavras que remetem às estratégias singulares dos indivíduos que possuem um propósito. Em suma, é uma coleção de vários ensinamentos clássicos, de diversas ciências e tradições que ainda estou adquirindo e internalizando. Só mereço os créditos pelo desenho e pela catalogação dos termos. Na apostila do curso estão citadas as fontes bibliográficas. 

Não querendo me delongar em questões filosóficas, o homem é o único responsável pela sua felicidade e pela sua infelicidade, ambas de caráter extremamente subjetivo. O Eneagrama das personalidades apresenta caminhos de sabedoria. Caminhos que respeitam a diversidade em todos os seus sentidos. A obediência da minha metodologia aos caminhos de amor, compaixão e caridade ensinados por Deus, na pessoa do nosso Senho Jesus Cristo, me ajudam a ter a convicção que muitas pessoas podem ser ajudadas fazendo o curso de Eneagrama, principalmente aquelas que assumem o compromisso sincero de se tornarem seres humanos melhores.

Douglas Fernandes Noleto

 
 
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 Douglas Noleto
Administrador de empresas; Especialista em Negócios, Controladoria e Finanças (IPOG); Especialista em Gestão de Pessoas e Marketing (PUC-GO); CEO da N5 Treinamentos e Assessoria; Desenvolvedor de ferramentas tecnológicas para Gestão de Empresas; Instrutor e Palestrante.

 

 
 
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